Ari Rabaiolli: “Gestão administrativa do transporte nacional precisa ser democrática, participativa e transparente”

Ari Rabaiolli: “Gestão administrativa do transporte nacional precisa ser democrática, participativa e transparente”

17 de agosto de 2016 Off Por José Carlos de Linhares



  • O empresário esteve em Chapecó expondo suas ações para tentar reverter a delicada situação vivida pelo transportador

    Chapecó (17.8.2018) – O novo presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc) Ari Rabaiolli defendeu, em Chapecó, adequado modelo de gestão administrativa ao sistema nacional de transporte. O empresário entende que só a inversão gerencial e alterações legislativas permitirão a viabilidade do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), seriamente comprometido. O setor vem sofrendo insuportável processo de enfraquecimento que, sem rigoroso combate, acabará determinado o fim da atividade.

    Rabaiolli se reuniu pela primeira vez em Chapecó com o presidente Deneraci Perin e a diretoria do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas Logística – Sitran, após ser eleito presidente da Fetrancesc. Ele debateu a critica situação e o desolador momento vivido pelos transportadores de todo o país. Expôs suas metas na presidência da instituição, destacando a necessária “forte e agressiva ação” para frear a descapitalização e consequente desmantelamento do setor.

    “É preciso unicidade da classe econômica, que todos sejamos um só” declarou, ao pedir a implantação de um modelo de gestão administrativa inversa, priorizando “a participação, a democracia e a transparência”. Acredita que estes componentes são indispensáveis “ao resgate e recuperação da autoestima” do transportador. O presidente da Fetranesc disse que o grupo “Transportando Ideias”, formado por empresas que discutem pautas relacionadas ao TRC, já debate com muita intensidade a questão. Neste grupo “há desânimo” com o atual sistema de gerenciamento, mas também existe “muita disposição à conquista das mudanças” comparou.

    O maior entrave que massacra o transportador é a legislação trabalhista com suas exigências descabidas. Essa questão passa a ser discutida politicamente com mais competência e agressividade. O transportador reclama, e com propriedade, que não consegue desenvolver adequadamente sua atividade, obstaculizada pelas anomalias e a irrealidade das duras leis do trabalho. “Elas penalizam violentamente o capital, mesmo com o setor não infringindo normas”.

    Sest Senat – Na próxima semana Rabaiolli entrega ao presidente da Confederação Nacional do Transporte – CNT, Clésio Andrade, documento mostrando que a Fetrancesc optou em eleger como alvo “a aprovação do maior número possível de projetos” em benefício dos transportadores. Entre eles está o aperfeiçoamento e atualização do Sest Senat – Serviço Social e Aprendizagem do Transportador. Propõe dar “nova cara” às instituições que prestam relevantes serviços, “mas precisam priorizar e atender a abrangente necessidade do TRC”.

    Em Santa Catarina existem 11 unidades do Sest Senat, duas sendo construídas (Concórdia e Lages) e em breve deve iniciar a de Joinville. Rabaiolli aponta que esta estrutura precisa ser ainda mais resolutiva no atendimento dos interesses dos transportadores.

    – Foto: Presidente da Fetrancesc (d) disse aos transportadores o que pretende fazer pelo setor

    Assessoria de Imprensa Sitran