Mulher é morta a facadas pelo companheiro após discussão em SC

Mulher é morta a facadas pelo companheiro após discussão em SC

17 de novembro de 2025 Off Por Editor



  • A discussão teria sido motivada pela guarda dos filhos do ex-casal

    Uma mulher foi morta a facadas pelo próprio companheiro na noite de sábado (15), no bairro Vila São Cristóvão, em Santa Rosa do Sul, no Extremo Sul catarinense. O crime ocorreu por volta das 23h10, na Rua Otávio Pedro Teixeira, após um desentendimento dentro da residência do casal. Ela foi identificada como Débora Ester Araújo da Silva, de 33 anos. Segundo informações do 19º Batalhão de Polícia Militar, o autor, um homem de 38 anos, natural do Rio Grande do Sul e com diversas passagens policiais, entre elas estupro, lesão corporal, ameaça, dano, resistência, desacato e desobediência, utilizou uma faca para golpear a vítima. Débora também natural do Rio Grande do Sul e sem histórico criminal, não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Após o crime, o homem fugiu antes da chegada dos policiais. Equipes da Guarnição da Polícia Militar (GUPM) realizaram buscas e conseguiram localizar e prender o suspeito, que foi encaminhado para os procedimentos legais. Segundo a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), o genro da vítima testemunhou uma discussão entre o ex-casal e alegou que o criminoso havia fugido do local. Durante buscas, o autor do crime foi localizado e confessou a ação, dizendo que ele e a vítima entraram em discussão sobre a guarda dos filhos e no calor do momento Débora pegou uma faca e tentou o agredir, onde ele retirou o objeto da mão da ex-esposa e desferiu golpes no abdômen dela. O criminoso foi preso e encaminhado para a Central de Flagrantes de Araranguá. O caso está sendo tratado como feminicídio, e deverá ser investigado pela Polícia Civil. O velório de Débora aconteceu na Igreja Evangélica Missão da Última Hora e o sepultamento ocorreu logo após o funeral. Nos comentários da publicação, diversas pessoas lamentaram a morte da vítima e cobraram leis mais rígidas. “Muito triste isso, enquanto não mudar essas leis brasileiras ,vai continuar acontecendo. Leis mais rígidas e firmes pra acabar com essa epidemia e massacre contra nós mulheres”, escreveu uma mulher. “Nossa que triste tão nova. Que triste para os filhos e familiares que Deus dê forças neste momento”, lamentou outra pessoa.