Mercado projeta inflação abaixo do teto da meta em 2025

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Boletim Focus estima o IPCA em 4,46% no fim deste ano

Analistas do mercado financeiro que participam das projeções do Boletim Focus estimam que a inflação vai fechar 2025 em 4,46%, abaixo do teto da meta estabelecida pelo Banco Central, que é de 4,5%. A meta é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual acima ou abaixo. O Boletim Focus foi divulgado nesta segunda-feira, 17, pelo Banco Central. O índice de 4,46% é o menor valor projetado para o período. Na semana anterior, a previsão para o IPCA em 2025 estava em 4,55%. A revisão para baixo veio depois de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informar, na semana passada, que a inflação de outubro atingiu o menor patamar em 27 anos para o mês, o que influenciou as estimativas do mercado.

Projeção do mercado para a inflação nos próximos anos e Selic

Para os próximos anos, as projeções para a inflação dos analistas de mercado permanecem estáveis: 4,2% para o IPCA em 2026, 3,8% em 2027 e 3,5% em 2028. A taxa básica de juros, Selic, segue estimada em 15% para 2025, conforme o relatório semanal. Atualmente, a Selic está em 15% — foi mantida nesse patamar na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Em relação ao crescimento econômico, o mercado não alterou a previsão para o PIB de 2025, mantendo a estimativa de expansão de 2,16%. Para 2026, a expectativa é de 1,78%, enquanto para 2027 permanece em 1,88%. O câmbio também teve leve ajuste. A cotação do dólar esperada para 2025 passou de R$ 5,41 para R$ 5,40. Para 2026, 2027 e 2028, a projeção foi mantida em R$ 5,50, de acordo com o levantamento do Banco Central.

Vejas todos os indicadores do Boletim Focus:

Divulgado toda segunda-feira, o Boletim Focus resume as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação. O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As projeções são do mercado, não do BC.

Com informações Revista Oeste