Chapecó – Em depoimento, marido suspeito de matar esposa fica calado

Chapecó – Em depoimento, marido suspeito de matar esposa fica calado

11 de julho de 2017 Off Por Eduardo Grassi



  • O empresário de Chapecó suspeito de matar a mulher e esconder o corpo em um armário optou por permanecer em silêncio, segundo o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Moura. Ele explicou que formalmente o depoimento foi tomado na sexta-feira, quando o suspeito, Pedro Fávero, 39 anos, se apresentou às 7h30 na Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso, em Chapecó.

    — Ele optou por ficar em silêncio — afirmou o delegado.
    Fávero está detido preventivamente desde sexta-feira, no Presídio Regional de Chapecó. O delegado espera concluir o inquérito até sexta-feira.

    — Estamos aguardando os laudos periciais e devemos ouvir maus uma ou duas testemunhas para reforçar as provas, mas nada que vá mudar o panorama —informou o delegado.

    A polícia estima que a empresária Fabiana Diavan Favero, 37 anos, foi morta por volta das 18h de terça-feira passada, por golpes de faca de cozinha no tórax e no pescoço. Mas só foi encontrada por familiares próximo do meio-dia de quarta-feira, num armário onde o suspeito guardava armas.
    As câmeras de vigilância do prédio onde o casal morava mostram que Pedro Fávero saiu do apartamento por volta das 19h. Ele foi até o estacionamento de carros que o casal tinha próximo ao aeroporto de Chapecó, pegou um carro de um cliente e fugiu em direção ao Paraguai. Durante o trajeto teve um acidente no Paraná, mas conseguiu fugir até o país vizinho.

    A Polícia Civil conseguiu o contato dele e, depois de uma negociação de 30 horas, convenceu-o a se apresentar. Ele pegou um ônibus em Foz do Iguaçu e foi monitorado até sua chegada em Chapecó.

    A reportagem tentou contato como o advogado Alexandre Amorim, mas ele não estava no escritório. Ele chegou ir ao Presídio Regional, onde também foi tentado o contato. Depois tinha um audiência e não atendeu o telefone, mandando mensagem que não poderia falar. Posteriormente em outra tentativa não atendeu.

    Fonte: Diario Catarinense