BEBÊ DE TRÊS MESES É ESFAQUEADO DURANTE ASSALTO POR CAUSA DE CELULAR

BEBÊ DE TRÊS MESES É ESFAQUEADO DURANTE ASSALTO POR CAUSA DE CELULAR

19 de setembro de 2017 Off Por Chapecó



  • Um bebê de três meses foi esfaqueado no braço em um assalto em plena manhã do último sábado (16) em Bauru, interior de São Paulo. A mãe, de 30 anos, também teve o braço cortado pelo suspeito, que se irritou com o fato de a dona de casa não estar com o celular no momento do crime.

    Débora Ricci e a filha recém-nascida se dirigiam para o mercado do bairro, na Vila Antártica, por volta das 10h quando uma moto vermelha parou ao lado delas. “Eu tinha andado três casas depois da minha quando o garupa desceu da moto já com a faca na mão pedindo dinheiro e celular”, contou Débora ao UOL. A mãe entregou o dinheiro que havia separado para as compras, R$ 50.

    Ela, no entanto, havia deixado o celular em casa. “Ele esticou a mão, pegou o dinheiro e me deu uma facada no braço esquerdo. Acho que ele pensou que eu estivesse escondendo.” O rapaz seguiu para a moto, mas decidiu voltar e esfaquear a criança também. “A bebê estava no meu colo, de costas pra rua. Se eu não puxo, acho que tinha pego no meio nas costas.” Os bandidos, então, fugiram.

    Débora correu para a casa e ligou para a sogra e o tio, que as levaram para o Pronto-Socorro Central e o Pronto Atendimento Infantil. “Levei quatro pontos no braço esquerdo e ela três pontos no direito.” A dona de casa está com medo de andar pela cidade. “Além de ter sido de manhã, o bairro em que eu moro tem um quartel da da Polícia Militar. Os bandidos perderam o medo.” Débora teme que eles tenham visto ela sair de casa e voltem para atacá-la. “O homem estava muito acelerado.”

    A ocorrência foi registrada na Central de Polícia Judiciária, que vai investigar o ocorrido. No B.O, Débora descreve os dois como jovens magros com idade entre 20 e 25 anos. O rapaz que efetuou os golpes teria altura aproximada de 1,78 metros.

    Apesar do susto, ela não planeja deixar Bauru “Não penso em mudar, mas talvez eu fique um tempo na casa da minha avó até me acalmar.”

    Fonte: UOL