Chapecó realiza mutirão de combate ao Aedes Aegypti

Chapecó realiza mutirão de combate ao Aedes Aegypti

22 de novembro de 2017 Off Por Chapecó



  •  Nos dias 25 de novembro e 02 e dezembro, será realizado em Chapecó, um mutirão para o combate ao mosquito Aedes Aegypti. O objetivo da ação é mobilizar a comunidade para eliminar e reduzir números e índices de infestação.

    O último Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado neste mês de novembro em Chapecó, apontou um índice de 2,4% de infestação. Segundo o que recomenda o Ministérios da Saúde, o limite é de 1%, pois acima desse número, o risco de transmissão viral é grande.

    O biólogo Junir Lutisnki, explica que pela localização geográfica e pelos serviços, universidades e empresas que estão instaladas no município, o número de pessoas que circulam é grande e a possibilidade de transmissão também ““Todos esses fatores, associadas a chegada do verão e as altas temperaturas, são potenciais para a proliferação do mosquito, precisamos todos estar alertas”.

    O biólogo lembra que Chapecó também é rota de turismo para vários países que passam por aqui para chegar, por exemplo, ao litoral catarinense; serviços de saúde referência e que trazem muitas pessoas em busca de atendimento; férias que muitas pessoas viajam, as crianças com piscinas de plástico e sem cuidado e tratamento; casas fechadas sem os cuidados com vasos sanitários, ralos e aquários.

    Ainda de acordo com Junir, dos criadouros encontrados, 53% estão em residências, em lixos mau acondicionados, terrenos baldios e em pontos estratégicos. Além disso, segundo ele, 20% dos focos estão em reservatórios de água, caixa de água e cisternas. “A água parada potencializa o crescimento e desenvolvimento do mosquito, por isso precisamos eliminar todos os reservatórios que possam acumular água, tudo começa por ai”, esclareceu.

    A orientação às pessoas é para que confiram dentro de casa: ralos, floreiras, fontes ornamentais, vasos sanitários e aquários; do lado externo: conferir reservatórios que possam acumular água: calha, cisternas e caixas de água; piscinas precisam ter água tratada e no caso de piscinas de plástico a água precisa ser eliminada assim que terminar de usar; pneus precisam ser destinados ao Ecoponto.

     

    Dados

    Em Chapecó, em 2014 foram registrados 2.686 focos; 2015 foram registrados 846 focos do mosquito; em 2016 foram 514 e em 2017 são 569.

    A situação epidemiológica de Chapecó teve em 2016, 3.128 casos investigados de dengue, com confirmação de 820 casos. Já em 2017 esse número é de 473 casos notificados e investigados com nenhuma confirmação da doença.

    Os números de chikungunya também foram relembrados. Em 2016 foram investigados 166 casos, com confirmação de quatro casos. Em 2017, foram 12 casos investigados e notificados com 02 confirmados de pessoas que viajaram.

    Os casos de Zika registrados em 2016 foram 38 casos e 03 positivos. Em 2017, 01 caso foi notificado e investigado e não houve confirmação da doença.

    Informações: Prefeitura Municipal de Chapecó.

    Fonte: ClicRDC