INFESTAÇÃO DE ESCORPIÕES É REGISTRADA NO GOIO-ÊN

INFESTAÇÃO DE ESCORPIÕES É REGISTRADA NO GOIO-ÊN

9 de maio de 2018 Off Por Chapecó



  • Chapecó, 09/05/2018, quarta-feira – A Secretaria de Saúde de Chapecó alerta aos chapecoenses sobre os cuidados com animais peçonhentos, especialmente os escorpiões, já que foram registrados casos de aparecimento durante essa semana na comunidade do Goio-en. Tityus Costatus foi a espécie encontrada em Chapecó nesta semana, e que já haviam aparecido em outras oportunidades em outros bairros do Município. A espécie dentre as espécies de escorpiões peçonhentos é a menos peçonhenta. Chapecó já registrou um caso de acidente, comprovado, associado a escorpiões em Chapecó foi em 2009 e causado por essa mesma espécie.

    De acordo com o biólogo da Secretaria de Saúde de Chapecó, Junir Lutisnski, essa espécie tem hábitos noturnos, é encontrada fora de casa e em entulhos, madeiras, lenha, galhos e especialmente em buracos de tijolos. No Goio-en, aonde as espécies foram encontrada, na terça-feira (08), elas estavam dentro das residências, paredes ou assoalhos. Ele comenta que em visitas em algumas residências, as pessoas tinham coletado mais que um animal e isso é preocupante devido aos riscos de acidentes. “As pessoas tem o hábito de deixar as camas encostadas nas paredes, e isso acaba aumentando o risco, pois se o escorpião estiver andando pela parede, como tem hábito noturno e as pessoas estarão dormindo, o animal pode cair em cima da cama e causar acidentes”, comentou.

    Importante destacar os cuidados. Segundo Junir, em todas as casas visitadas pelas equipes da Secretaria de Saúde, todas apresentavam um espaço considerável entre a porta e o piso, por onde poderia passar vários animais, inclusive serpentes. “Nesses casos é orientado para que seja colocada uma tira de pano com areia dentro ou uma borracha, para impedir o acesso”, relatou.

    Junir explica que é importante impedir a proliferação dos animais, evitando o entulho de materiais e a construção de muros, paredes e pilares que possam ter tijolos sem reboco. Também evitar pilhas de madeiras. Além disso, a questão climática, umidade e calor também é favorável à proliferação. Hortas e plantas ornamentais acabam contribuindo para o que os animais fiquem escondidos durante o dia e saiam durante a noite em busca de alimento. “Cabe salientar que os inseticidas disponíveis no mercado não são eficazes para esses animais que não são insetos, são aracnídeos, e esse produto vai somente desalojar o animais, deixá-lo estressado e aumentar o risco de acidentes”, destacou.

    Quando encontrar um animal é necessário acionar a equipe da Vigilância Ambiental que irá recolher esses animais. O contato pode ser feito pelo telefone (49) 3319-1407, pois além de recolher, as equipes fazem um mapeamento dos locais aonde esses animais estavam e também um estudo sobre as espécies encontradas. “Tomar cuidado ao capturar o animal, para não ter acidentes, pois eles se movimentam rapidamente e é preciso cuidado e colocar ele em um frasco fechado para levar até a unidade de saúde mais próxima”, explicou.

    Em caso de acidentes, com escorpiões ou outros animais peçonhentos (taturanas, aranhas, abelhas, serpentes…) é preciso procurar o serviço de saúde mais próximo de casa. “Importante sempre relatar ao médico que foi picado por algum animal para que os profissionais saibam e possam agir corretamente para cada caso”, finalizou.