Crescimento acentuado: Sindicato pede 14% de reajuste salarial aos trabalhadores

Crescimento acentuado: Sindicato pede 14% de reajuste salarial aos trabalhadores

7 de março de 2016 Off Por José Carlos de Linhares



  • O Siticom encerrou o período definido para ouvir a categoria sobre as negociações que atingem seis mil profissionais de 22 municípios da região

    Chapecó (7.3.2016) – Depois de seis assembleias regionalizadas foi definida a pauta de reivindicações da categoria representada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário – Siticom Chapecó. Por unanimidade, foi aprovada a proposta que pede aumento salarial de 14% para os mais de seis mil profissionais com atuação em 22 municípios do Oeste.

    A assembleia final, realizada em Chapecó no último domingo, consolidou a disposição dos trabalhadores de defenderem, junto com o sindicato, o processo negocial neste ano restrito a questão econômica. As clausulas sociais tem validade para mais um ano. As primeiras cinco assembleia para formar a proposta reivindicatória foram promovidas em São Carlos, Palmitos, Seara, Coronel Freitas e Quilombo, municípios onde o Siticom possui sub sedes.

    A presidente Izelda Oro considerou o resultado “extremamente produtivo” por que demonstrou, acima de tudo, o interesse dos trabalhadores em “defender seus direitos e avançar nas conquistas”. A categoria está consciente e bem politizada “sabendo o que quer”, disse. Esse fato tem gigantesco significado por que “condensa as ações em direção única”.

    Harmonia limitada – A proposta do Siticom para renovar a Convenção Coletiva de Trabalho está sendo encaminhada ao patronato com perspectivas de acordo o mais breve possível. A prioridade absoluta é avançar, resistindo a qualquer investida contrária, sem hostilizar o capital. No entanto, caso o consenso não for alcançado até é o prazo limite, dia 25 de maio, será instaurado estado de greve. A decisão foi aprovada na assembleia. A partir dai podem ser deflagradas paralisações individualizadas ou então greve geral.

    Izelda concorda que o país vive um momento de turbulências, mas argumenta que neste novo cenário “mesmo um tanto desfavorável não há lugar para retrocessos”. Por isso o sindicato prioriza a unidade de ação entre instituição e representados. Destaca que a organização não permitirá que “em nome do combate à grave recessão econômica se transfira o custo aos trabalhadores”. Para a dirigente sindical o capital não terá dificuldades nenhuma de suportar os impactos do reajuste salarial pedido, até por que o patronato “sempre auferiu lucros e não está sendo diferente agora, independe de crise”. Ela acredita em rápido e eficiente entendimento entre as partes.
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    Foto: Os trabalhadores aprovaram a proposta sem restrição, atitude idêntica tomada em relação à greve, contribuição e mensalidade salarial.
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    Assessoria de Imprensa Siticom