Legislativo aprova moção para criação de primeira escola militar em Chapecó

Legislativo aprova moção para criação de primeira escola militar em Chapecó

19 de março de 2019 Off Por Editor



  • A segunda semana de março de sessões da Câmara de Vereadores de Chapecó aprovou Moção de Apelo ao governo do Estado e à Secretaria de Educação para criar a primeira escola militar em Chapecó. A proposta é de autoria da vereadora Astrit Tozzo (PSD) que sugere a transformação da Escola Estadual Básica Professora Zita Flasch, localizada no prolongamento da Avenida Getúlio Vargas, em escola militar, com integração dos estudos pedagógicos.

    De acordo com a vereadora, a proposta está em pauta há três anos e esbarrava na falta de estrutura para criação do ensino militar no município. “A Escola Zita Flasch está fechada há anos e agora só precisa de adequações de acessibilidade para funcionar. Estive na Escola Militar em Florianópolis, falei também com o comando da Polícia Militar e a escola só não vinha para Chapecó por falta de estrutura. Agora temos e por que não utilizarmos? É um sonho”, argumenta Astrit ao ressaltar que a Escola Militar seria aberta para a comunidade e não atuaria de forma exclusiva a filhos de militares. “É um ensino diferenciado para todos”, alega.

    Para isso, o governo do Estado precisa ceder o espaço da escola e o comando geral da Polícia Militar aceitar assumir a estrutura e implantar o ensino militar no município. Com a aprovação da Moção de Apelo, a vereadora entregará o documento ao presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), deputado Júlio Garcia (PSD) que estará em Chapecó nesta sexta-feira (22) e à vice-governadora do Estado, Daniela Reinehr (PSL) que participa de encontro com vereadoras na segunda-feira (25) no município, na Associação das Câmaras de Vereadores do Oeste de Santa Catarina (Acamosc).

    Apesar de aprovada, a Moção recebeu votos contrários dos vereadores petistas Cleber Ceccon e Marcilei Vignatti. Ambos defendem mais investimentos em todas as escolas estaduais e alegam que o Estado não pode investir de forma extraordinária e diferenciada em uma escola apenas. “Tem escolas caindo, com muitas dificuldades. Sabemos que uma escola militar custa mais e questionamos que tipo de ensino teria e para quem serviria a escola militar? Será um modelo diferenciado para um grupo especial?”, indagou Marcilei.