Novo impeachment contra governador Carlos Moisés será protocolado na Assembleia Legislativa

Novo impeachment contra governador Carlos Moisés será protocolado na Assembleia Legislativa

10 de agosto de 2020 Off Por Editor



  • Advogado Leonardo Boechat e presidente do Sinduscon formalizam protocolo.

    O grupo de advogados e dirigentes de entidades empresariais e da sociedade civil agendou para hoje (10) a entrega, na Assembleia Legislativa, de um novo pedido de impeachment do governador Carlos Moisés da Silva.

    O pedido será protocolado pelo advogado Leonardo Boechat e pelo presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), o advogado e empresário Hélio Bairros.

    “Se os estrategistas do governador Carlos Moisés cogitaram de liquidar o pedido de impeachment na Assembleia Legislativa, com as tentativas de desqualificação do autor, o insucesso registrou-se na decisão da Mesa Diretora, desconsiderando aspectos pessoais relativos ao Defensor Público Estadual Ralf Zimmer Junior.

    Com o novo pedido de cassação na Assembleia Legislativa, o governador, seus advogados e assessores que mudem de estratégia.

    Será, em primeiro lugar, um documento muito mais sólido pelo número de subscritores. Está na liderança um grupo de premiados e conceituados advogados catarinenses. Os nomes são mantidos em sigilo para evitar qualquer retaliação ou pressão para remoção até a oficialização.

    As represálias adotadas pelo governo Moisés contra o advogado Leandro Ribeiro Maciel, coautor do pedido em tramitação no legislativo, e vítima de perseguição política na SC-Gás, onde foi admitido por concurso, serviram de aviso prévio aos novos protagonistas.

    Dirigentes de entidades de representação estadual também estarão assinando o novo pedido de impeachment. Alguns deles, falando em sigilo, destacaram que a iniciativa é pessoal: “É ato de indignação da cidadania”. Eles estão irritados com a falta de diálogo do governador com a sociedade e reagem contra as fraudes no caso dos 33 milhões de reais pagos antecipadamente pela compra de respiradores que nunca chegaram, pelo contrato do hospital de campanha e outras irregularidades.

    O governo terá que concentrar baterias no conteúdo da mensagem, ignorando os mensageiros. Partir para a bisonhice será perda de tempo.

    Com informações ND +