Chapecó terá barreira sanitária após identificação de variante brasileira

Chapecó terá barreira sanitária após identificação de variante brasileira

8 de março de 2021 Off Por Editor



  • O Aeroporto Serafin Enoss Bertaso e o Terminal Rodoviário Intermunicipal Raul Bartolomei terão barreiras sanitárias para fiscalizar a chegada de viajantes de outros estados a Chapecó.

    A cidade confirmou no fim de semana dois casos da variante P1 do vírus SARS Cov-2, conhecida como a cepa brasileira, identificada primeiro em Manaus. São 360 mortos pelo coronavírus e mais de 30 mil pessoas infectadas.

    De acordo com o prefeito João Rodrigues (PSD), diariamente, ao menos 20 pessoas chegam de outros estados para trabalhar no setor agroindustrial de Chapecó, o que ele avalia ser um vetor de disseminação da doença respiratória.

    “Vamos comunicar, principalmente, Manaus que manda diariamente migrantes de lá para cá, que só embarque no voo se estiverem com o exame de Covid-19 negativo, pois vamos fazer testes aqui e se confirmar, a empresa aérea terá que devolver a pessoa lá em Manaus”, disse Rodrigues.

    Santa Catarina

    A SES (Secretaria de Estado da Saúde) informou no fim de semana que foram confirmados mais sete casos da variante brasileira do coronavírus em Santa Catarina.

    “Os sete novos casos foram confirmados pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina) seguindo o fluxo da vigilância genômica nacional, o qual encaminhou as amostras para o Laboratório de Referência Nacional para Santa Catarina – a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) do Rio de Janeiro, que realizou o sequenciamento genômico e encaminhou os resultados em 5 de março”, comunicou a secretaria estadual.

    Um caso, de um homem de 55 anos, morador de Joinville, ainda está em investigação quanto a forma como ele contraiu a variante.

    uma mulher de 30 anos, caso identificado em Presidente Getúlio – importado – Variante P.1
    um homem de 36 anos, caso identificado em Presidente Getúlio – importado – Variante P.1
    uma mulher de 32 anos, caso identificado em Laguna – autóctone/ local – Variante P.1
    um homem de 39 anos, caso identificado em Joinville – autóctone/ local – Variante P.1
    um homem de 55 anos, caso identificado em Joinville – em investigação – Variante P.1
    uma mulher de 31 anos, caso identificado em Chapecó – autóctone/ local – Variante P.1
    uma mulher de 52 anos, caso identificado em Chapecó – autóctone/ local – Variante P.1

    As Secretarias Municipais de Saúde das cidades nas quais os casos foram registrados fizeram uma investigação epidemiológica e constataram que pelo menos dois deles são importados. Nesses casos, os pacientes tinham histórico de viagem para estados da região Norte, entre eles o Acre.

    Outros quatro casos são considerados autóctones, o que significa que a transmissão aconteceu dentro de Santa Catarina. Já o local provável de infecção do sétimo caso segue em investigação, informou a SES.

    O superintendente de Vigilância em Saúde de Santa Catarina, Eduardo Macário, destaca que as variantes foram identificadas em diferentes partes do território catarinense. Um dos casos é de um residente de Laguna, no Sul do Estado, e dois deles são da cidade de Chapecó, na região Oeste.

    “Demonstrando que há uma disseminação da variante P.1 por diversas regiões, o que explica em parte o alto nível de transmissibilidade observado no Estado nas últimas semanas, que vem causando o aumento da pressão hospitalar”, destacou Macário.

    Ao todo, foram confirmados em Santa Catarina 17 casos da variante P.1, sendo dez importados, seis autóctones e um em investigação.

    10 casos importados;
    6 casos autóctones;
    1 em investigação de local provável de infecção.

    Veja o vídeo do prefeito

    Com informações ND+