Polícia Civil conclui investigação sobre organização criminosa que atuava na região de Mondaí

Polícia Civil conclui investigação sobre organização criminosa que atuava na região de Mondaí

1 de junho de 2021 Off Por Editor



  • A Polícia Civil, através da Delegacia de Polícia de Mondaí, concluiu investigação relacionada à organização criminosa que atuava na região do município de Mondaí.

    Foram indiciados 10 investigados, dos quais 09 já se encontram presos.

    Entenda o caso

    A investigação iniciou no mês de março de 2021, quando chegou ao conhecimento da Polícia Civil que criminosos, os quais atuavam na comercialização de drogas ilícitas, estavam agredindo e torturando pessoas em Mondaí. As torturas foram filmadas pelos criminosos.

    A partir de então a Polícia Civil passou a identificar os integrantes do grupo criminoso.

    No dia 14 de abril de 2021, a Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar, deflagrou a Operação 158 (em alusão à Rodovia BR 158, que é a rota de acesso aos municípios nos quais integrantes de uma facção criminosa fundada no sistema prisional gaúcho vinha atuando). Foram cumpridos diversos mandados de busca e apreensão e mandados de prisão temporária, nos municípios de Mondaí, Riqueza, Maravilha, Palmitos, e Cunha Porã.

    Durante a ação policial, foram apreendidos veículos que eram utilizados no tráfico de drogas, dinheiro oriundo do tráfico, aparelhos celulares e drogas (cocaína e maconha).

    Os criminosos atuavam de forma organizada e com tarefas distribuídas, no intuito de dominar o tráfico ilegal de drogas na região. Para tanto, praticavam agressões físicas e graves ameaças com uso de armas de fogo.

    Durante a investigação, 09 (nove) pessoas foram presas, inclusive dois chefes da organização criminosa que, mesmo de dentro de presídios, estavam dando ordens aos integrantes da facção centralizada na cidade de Mondai. Ainda foi apreendido um adolescente, de 17 anos, suspeito de participar dos crimes.

    Os investigados foram indiciados pela prática dos crimes de tráfico de drogas, tortura e integrar organização criminosa.

    O Inquérito Policial, contendo as provas do caso, foi encaminhado ao Ministério Público para análise.