Vereadores de Chapecó discutem qualidade da água do Rio Uruguai

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O período de estiagem e a falta de água para o abastecimento de água em Chapecó, fizeram com que a Casan iniciasse o processo de captação no Rio Uruguai. No ano passado, os próprios técnicos da companhia afirmaram que a água desse local poderia ser inadequada para o consumo humano, em função da presença de algas tóxicas. Nesta terça-feira (15), o Poder Legislativo realizou reunião de trabalho para esclarecer o assunto. A iniciativa do encontro foi dos vereadores Fernando Cordeiro (PSC), Deise Schilke (PT) e André Kovaleski (PL).

A declaração sobre o perigo de abastecer Chapecó com a água do Rio Uruguai, foi feita pela bióloga da Casan, Fernanda Shuster, em maio do ano passado. Nesta terça-feira, ela respondeu os questionamentos dos vereadores sobre o motivo pelo qual a Casan decidiu captar água do local no início deste ano.

Fernanda Shuster explicou que vários riachos, córregos e afluentes desembocam no Rio Uruguai, e que muitas vezes, dejetos de animais, agrotóxicos e outras matérias orgânicas podem produzir algas tóxicas no local. “Essa possibilidade existe, mas a Casan, antes de fazer a captação fez análises para avaliar a qualidade dessa água. Os testes mostraram que não há níveis de toxinas que possam inviabilizar o consumo humano dessa água”, esclareceu.

A bióloga ainda relatou que essas amostras atendem legislação federal, e que segundo ela, a Casan está atenta no que se refere a preocupação na qualidade da água do Rio Uruguai. “Vamos cobrar para que a companhia faça esses testes mensalmente e ofereça segurança aos consumidores chapecoenses”, afirmou o vereador Fernando Cordeiro.

O gerente operacional da companhia, Arthur Seeman, também compareceu à reunião de trabalho e atualizou as informações sobre os serviços realizados para acabar com a falta de água em Chapecó. O gerente repassou informações sobre o transporte de água do Rio Uruguai com caminhões, a limpeza do Lajeado São José e a perfuração de poços profundos.