Nove dias após anunciar plano, SC já fez 6 mil cirurgias eletivas e segue projeto de zerar fila

Nove dias após anunciar plano, SC já fez 6 mil cirurgias eletivas e segue projeto de zerar fila

23 de fevereiro de 2023 Off Por Editor



  • No ritmo atual, SC conseguiria esgotar a fila em cinco meses, período menor do que o projeto de Jorginho Mello

    Nove dias após ser lançado, o plano do governo de Santa Catarina para zerar as filas por cirurgias eletivas realizou 6.361 procedimentos. No dia do lançamento do projeto, que foi promessa de campanha de Jorginho Mello (PL), 105.340 mil aguardavam pelo atendimento. Neste ritmo e considerando os números apresentados nas datas citadas, seria possível atender todos os doentes em prazo menor do que os seis meses previstos pelo Estado.

    A estimativa feita pela reportagem considerou a fila de espera de 105 mil pessoas e que no dia 15 de fevereiro, segundo o governo do Estado, 6 mil já tinham passado por cirurgias. Esse número não inclui novos doentes que irão entrar na fila nos próximos meses ou que deixaram por outro motivo.

    Neste ritmo, a meta de Jorginho e a da secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, de zerar a fila em seis meses, seria cumprida com um mês de antecedência.
    Segundo o plano do Estado, o desafio é que o Estado consiga fazer as 21 mil cirurgias por mês das quais afirma ter capacidade.
    Segundo a projeção feita pela reportagem, no ritmo atual, em seis meses seriam feitos 114 mil procedimentos, o que representaria uma média de 24 mil por mês.

    O “Fila Zero” recebeu investimento de R$ 235 milhões de pelo menos três fundos, incluindo dinheiro do governo federal. No programa estão incluídas pessoas que aguardam consultas cirúrgicas, exames e diagnósticos.

    A celeridade nos atendimentos, segundo o apresentado pelo governo do Estado no começo de fevereiro, está ocorrendo por pelo menos duas frentes: a priorização dos doentes com câncer, que tem atendimento mais rápido logo após o diagnóstico e a ampliação dos hospitais referência em cirurgias específicas.
    O objetivo é que pacientes com problemas cardíacos, por exemplo, não precisem recorrer a uma única unidade para uma eventual cirurgia.