Mãe e três filhas morrem após suposta intoxicação com gás no Rio Grande do Sul

Mãe e três filhas morrem após suposta intoxicação com gás no Rio Grande do Sul

11 de março de 2024 Off Por Editor



  • Família foi encontrada desacordada na manhã deste domingo pelo namorado da filha mais velha, que estranhou a demora para abrir a porta

    Cíntia de Moraes Costa, 36 anos, foi encontrada morta por volta das 8h30min de ontem domingo (10), dentro da casa onde morava com o companheiro e os cinco filhos, em Vacaria. Os filhos têm idades entre três e 15 anos (quatro meninas de três, sete, 11 e 15 anos e um menino de nove). Eles e o companheiro dela, Maique Santos da Silva, foram socorridos e encaminhados ao Hospital Nossa Senhora da Oliveira (HNSO), em Vacaria. Três morreram na instituição de saúde, conforme o delegado da Polícia Civil Anderson Silveira de Lima.

    Samara Costa, três anos, Cintia Maria Costa da Silva, 11, e Ana Júlia Costa da Silva, 15, são os mortos. As crianças Vitória Costa da Silva, sete anos, e Elias Costa da Silva, 9 anos, além do companheiro da mulher, de 31 anos – que não é o pai das crianças -, permanecem internados em estado grave. Uma das duas crianças que sobreviveram ao vazamento de gás, um menino de 9 anos, foi levado de avião para Santa Maria ainda no domingo (10). O transporte foi necessário porque a cidade da Região Central do estado dispõe de UTI pediátrica.

    As suspeitas iniciais da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e da Brigada Militar são de que a família tenha sido intoxicada com gás enquanto dormia. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o namorado da adolescente de 15 anos chegou no local e estranhou a demora da família para abrir a porta. Ele conseguiu entrar na casa e encontrou todos desacordados. O jovem chamou os socorristas e a Brigada Militar (BM). Quando as guarnições chegaram, a mulher já estava sem vida. A família vivia há pelo menos cinco anos em uma casa no bairro Vitória, em Vacaria. O imóvel pertenceria ao Poder Público, de acordo com o delegado Anderson Silveira de Lima, mas ainda não há detalhes do motivo pelo qual a família estava no local. Segundo a Polícia Civil, um relato preliminar indica que a casa não tinha ligação elétrica e que, por isso, a família utilizava um gerador movido a gasolina. As janelas e as portas estavam todas fechadas.

    “Quando a gente ingressou no local, havia um odor muito forte daquele gás. Era preciso ingressar com máscara”, fala o delegado. Testemunhas contaram que o equipamento ficava, normalmente, do lado de fora da casa. No entanto, durante a madrugada do ocorrido, a máquina estava no interior da residência.

    O caso está sendo investigado pela Polícia Civil para confirmar se a família foi intoxicada por um gerador a gás, utilizado na casa para gerar eletricidade.

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