
Polícia acha local onde jovens carbonizados podem ter sido executados em SC
23 de maio de 2025A descoberta, feita pela Delegacia de Polícia de São João Batista, atualiza o caso registrado na noite do último sábado (17); vítimas foram identificadas
A Polícia Civil de Santa Catarina acredita ter encontrado, na noite da última segunda-feira (19), o local onde os quatro jovens, vítimas da chacina em São João Batista, foram executados, antes de terem os corpos carbonizados dentro de um carro. A área fica a cerca de dois quilômetros de onde o veículo foi incendiado. A descoberta, feita pela Delegacia de Polícia de São João Batista, atualiza o caso registrado na noite de sábado (17), por volta das 21h45, quando quatro corpos foram encontrados em um carro em chamas, na Estrada Municipal Timbezinho, zona rural do município. Segundo a Polícia Civil, os corpos seriam de quatro homens, com idades entre 18 e 22 anos, e a principal linha de investigação aponta para uma execução relacionada ao tráfico de drogas. A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) divulgou o nome de três das quatro vítimas do quádruplo homicídio. Segundo o Delegado Cristiano Souza, responsável pelo caso, os nomes das vítimas são:
- Gabriel de Azevedo Pereira, de 19 anos, residente em São João Batista e com passagens policiais por tráfico de drogas;
- Gabriel Salomão de Sousa, de 20 anos, residente em São João Batista e com passagens por crime de menor com potencial ofensivo e,
- Guilherme Vinicius Bittencourt, de 18 anos, residente em São João Batista e com passagens por crime contra o patrimônio.
A quarta vítima não teve a identificação revelada.
A Polícia Civil informou ainda que “em razão do estado dos corpos, a confirmação da identidade se dará através de exames periciais a cargo da Polícia Científica que, diante da complexidade dos exames.” O veículo, um Corsa, foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros já tomado pelas chamas. Após controlar o fogo, a equipe de resgate localizou um corpo carbonizado no banco traseiro e mais três no porta-malas. Uma testemunha contou ter ouvido um grito e, em seguida, uma explosão, o que levou ao acionamento dos bombeiros. A Polícia Militar foi chamada na sequência.