
Santa Catarina registra mais de mil casos de síndrome respiratória grave
13 de junho de 2025Idosos e crianças são os mais afetados
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina alerta para o crescimento no número de internações causadas pela Influenza. De janeiro a maio de 2025, foram registrados mais de 1 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) relacionados à gripe, um aumento de 20% em comparação com o mesmo período do ano passado, que teve 879 casos. Os óbitos também cresceram, passando de 66 em 2024 para 126 em 2025. O grupo mais afetado é o de pessoas acima de 60 anos, que correspondem a 46,8% dos casos confirmados de SRAG por Influenza. Crianças de até 4 anos representam 20,8% dos registros. Em relação aos óbitos, 110 ocorreram em pessoas com mais de 50 anos, confirmando maior vulnerabilidade nesta faixa etária. A SES atribui parte desse avanço à baixa adesão à campanha de vacinação contra a gripe. Até o momento, apenas 42,6% do público-alvo recebeu a vacina, índice considerado insuficiente para conter a propagação do vírus. “Reforçamos a importância da vacinação contra a Influenza, bem como das medidas não farmacológicas de prevenção. O diagnóstico precoce e o tratamento tem o objetivo de reduzir a transmissão da doença e apoiar as ações assistenciais, reduzindo a pressão nas unidades de saúde”, destacou Fábio Gaudenzi, Superintendente de Vigilância em Saúde.
Vacinação e cuidados
A vacina contra a Influenza está disponível para toda a população e é a principal forma de prevenção contra casos graves e mortes. Os grupos prioritários, especialmente crianças menores de 5 anos e idosos acima de 60 anos, devem manter suas carteiras de vacinação atualizadas e procurar imunização o quanto antes. Além da vacina, outras medidas podem ajudar a prevenir a doença, como manter ambientes ventilados, usar máscaras em caso de sintomas respiratórios, evitar contato próximo com pessoas gripadas, higienizar as mãos com frequência e adotar etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar. Também é recomendado evitar tocar olhos, nariz e boca após contato com superfícies potencialmente contaminadas, limpar objetos de uso frequente e não compartilhar itens pessoais como copos e talheres.