Bombeiro morre após ser picado por aranha em SC

Bombeiro morre após ser picado por aranha em SC

16 de junho de 2025 Off Por Editor



  • A causa da morte foi infecção generalizada e falência múltipla de órgãos

    O bombeiro comunitário João Paulo Floriani, de 44 anos, morreu no último sábado (14) após complicações graves provocadas por uma picada de aranha. Ele estava internado em estado crítico na UTI do Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, desde o início de maio. A causa da morte foi infecção generalizada e falência múltipla de órgãos. Morador de Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina, João Paulo atuava como voluntário no Corpo de Bombeiros Militar da cidade desde 2016 e também trabalhava como Bombeiro Civil em um outlet de Tijucas. Segundo a família, ele foi picado por uma aranha pela primeira vez em março, no pé, sem grandes consequências. No mês seguinte, porém, sofreu uma segunda picada na mão, enquanto limpava o quintal de casa. Desta vez, a reação foi severa. A ferida evoluiu para necrose, acúmulo de pus e inflamação intensa. João Paulo passou por um procedimento de drenagem, mas o quadro se agravou. Ele desenvolveu dificuldades respiratórias e foi internado. Durante o tratamento, contraiu uma superbactéria que comprometeu seriamente o funcionamento dos rins e dos pulmões. A morte do bombeiro voluntário comoveu colegas e a comunidade local. João Paulo deixa a esposa, Márcia de Miranda, enlutada. O velório foi realizado no último sábado (14), no Cemitério Santo Antônio, em Itapema.

    O que fazer em caso de picada de aranha-marrom

    A aranha-marrom é uma das espécies mais perigosas do Brasil. Sua picada pode parecer inofensiva no início, mas o veneno é altamente tóxico e pode causar necrose, infecção generalizada e até levar à morte se não houver atendimento rápido. Veja os principais cuidados:

    • Lave o local da picada com água e sabão imediatamente;
    • Não aplique pomadas, álcool, vinagre ou outros produtos caseiros;
    • Mantenha a área afetada elevada, se possível, para reduzir a circulação do veneno;
    • Evite pressionar, cortar ou sugar o local da picada;
    • Procure atendimento médico urgente, de preferência em hospitais com unidades de toxicologia;
    • Se possível, leve a aranha (mesmo morta) para identificação, o que pode ajudar na escolha do tratamento adequado.

    Em casos graves, como dor intensa, febre, manchas roxas, vômitos, dificuldade para respirar ou sinais de necrose, a busca por atendimento deve ser imediata. O tratamento pode incluir antiveneno e internação hospitalar.

    Com informações CBMSC