Direita critica ‘gabinete do ódio’ do governo Lula e vista grossa do STF

Direita critica ‘gabinete do ódio’ do governo Lula e vista grossa do STF

7 de julho de 2025 Off Por Editor



  • Nas últimas semanas, PT e gestão intensificaram ações para engajar influenciadores

    Políticos de direita usaram as redes sociais para criticar a ostensiva aliança do Partidos dos Trabalhadores (PT) e do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com influenciadores digitais, com vistas a criar um “gabinete do ódio”. Na semana passada, o PT reuniu influencers alinhados com a esquerda em um encontro virtual. O objetivo era discutir estratégias para divulgar conteúdos de apoio ao governo Lula, que agora se esforça para criar um racha no país de “ricos contra pobres”. O Executivo quer aumentar impostos e enfrenta resistência no Congresso. Em razão disso, afirma que a taxação vai atingir “apenas os ricos”. Entretanto, desde o começo do governo Lula 3, já houve vários eventos que mostram a tentativa de obter apoio nas redes. Para a direita, o PT e o governo Lula acusavam, sem provas, o governo de Jair Bolsonaro de fazer o que agora a esquerda faz e com o aval tácito dos órgãos de fiscalização para divulgar fake news. “Influenciadores de esquerda há anos são convocados para militar nas redes em favor do Lula e do PT. Podem atacar adversários, defender o desgoverno, sem risco de serem acusados de fake news, difamação ou discurso de ódio”, escreveu o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), ao compartilhar um vídeo de uma reunião de Janja com influenciadores em 2023. “Não podem ser chamados de milícia digital, gabinete do ódio ou ataque coordenado. Para a esquerda, o nome é ‘engajamento democrático’.” Para Ramagem, “é o escancarado duplo padrão: militância bancada de um lado, censura seletiva do outro, com justiça parcial e imprensa conivente por conveniência”. “Basta um usuário ou influenciador de direita postar opinião, notícia ou meme, surgem censura, derrubada de contas, processo e até prisão.”

    “O que a esquerda acusava Bolsonaro de fazer, sem ter uma única prova, hoje é feito de forma deliberada por Lula com dinheiro público e ares de legalidade: gabinete do ódio”, escreveu o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

    O deputado Mario Frias (PL-SP) também afirma que a conduta do atual governo é ignorada, enquanto, “no governo Bolsonaro, por muito menos, inventaram um tal ‘Gabinete do Ódio’ e nos chamaram de milícia digital”.

    Perfis de influenciadores também destacaram as recentes ações do governo para obter engajamento nas redes sociais e cobraram uma ação do Supremo Tribunal Federal, que instaurou há cinco anos o inquérito da “milícias digitais” e investiga basicamente políticos e influenciadores de direita.

    Com informações Revista Oeste