Identificada mulher encontrada morta em Curitibanos

Identificada mulher encontrada morta em Curitibanos

23 de julho de 2025 Off Por Editor



  • Caso é investigado como possível feminicídio

    Foi identificada como Juliana Lima, de 38 anos, a mulher encontrada morta dentro de uma residência no bairro São Luiz, em Curitibanos. O corpo foi localizado na tarde da última segunda-feira (21), em avançado estado de decomposição e o sepultamento aconteceu na manhã desta terça-feira (22) no Cemitério Municipal São Francisco de Assis. Juliana não era vista por familiares desde o dia 8 de julho. A descoberta do corpo ocorreu após a proprietária do imóvel, que havia alugado a casa recentemente, ir até o local motivada pela falta de pagamento do aluguel e relatos de furto de fiação elétrica. Ao sentir um forte odor vindo de um dos quartos, a mulher e o marido decidiram entrar na casa, onde encontraram o corpo da vítima sobre a cama, coberto por lençóis e com travesseiros sobre a cabeça. A Polícia Militar foi acionada e isolou a área até a chegada das Polícias Civil e Científica. A Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) de Curitibanos assumiu a investigação, que trata o caso como possível feminicídio. De acordo com a Polícia Civil, além do corpo, foi constatado o furto de toda a fiação elétrica da residência, além de um sofá de dois lugares, um forno elétrico e um micro-ondas. O irmão de Juliana relatou às autoridades que ela mantinha um relacionamento com um homem que a agredia e que ambos seriam usuários de drogas. O suspeito do crime já foi identificado, segundo a polícia. O delegado responsável pelo caso, Fabiano Rizzatti Toniazzo, informou que Juliana já havia feito um registro anterior na DPCAMI contra um ex-companheiro — que foi preso e segue detido. Em relação ao atual parceiro, não há histórico formal de violência. O corpo foi encaminhado para exame de necropsia, que deverá esclarecer a causa da morte. As investigações continuam para apurar as circunstâncias do crime e confirmar se se trata, de fato, de feminicídio.