Conselheiro de Trump acusa STF e exige liberdade de Bolsonaro

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Estados Unidos pede que a prisão de Bolsonaro seja revogada

O conselheiro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Jason Miller, afirmou ontem domingo (10) que os EUA continuarão impondo sanções até que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja solto e acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morares de “ditador“. Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o último dia (4), por determinação do STF. A declaração foi feita na rede social X (antigo Twitter). Sem citar o nome de Moraes, reagindo a uma reportagem de O Globo que relatava preocupação de ministros do STF com a possibilidade de serem enquadrados na Lei Magnitsky, que prevê sanções por violações de direitos humanos. “Libertem Bolsonaro… ou então”, escreveu o ex-estrategista da campanha de comunicação de Trump. Em nota, o governo brasileiro repudiou “as reiteradas ingerências do governo norte-americano em assuntos internos do Brasil” e afirmou que continuará se opondo ao que chamou de “ataques falsos”, como os feitos pelo subsecretário de Estado dos EUA. Também no X, o perfil oficial da embaixada dos Estados Unidos no Brasil republicou a tradução de uma mensagem do subsecretário, na qual ele acusa um único ministro do STF de ter “usurpado poder ditatorial” para ameaçar líderes dos Poderes Legislativo e Executivo brasileiros.