Dengue em SC: Estado já registra mais de 51 mil focos do mosquito Aedes aegypti em 2025

Dengue em SC: Estado já registra mais de 51 mil focos do mosquito Aedes aegypti em 2025

15 de agosto de 2025 Off Por Editor



  • O levantamento também aponta 113.527 notificações de dengue, das quais 26.934 foram consideradas casos prováveis no Estado

    Santa Catarina contabilizou, em 2025, 51.651 focos do mosquito Aedes aegypti em 260 municípios, segundo o mais recente Informe Epidemiológico nº 13 da Secretaria de Estado da Saúde (SES), com dados até 11 de agosto. O levantamento também aponta 113.527 notificações de dengue, das quais 26.934 foram consideradas casos prováveis. No período, 16 mortes por dengue foram confirmadas e outras cinco estão em investigação pelas secretarias municipais de Saúde com apoio da SES. Dos 295 municípios catarinenses, 182 já são considerados infestados pelo vetor. Segundo o diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, João Augusto Fuck, o inverno mais rigoroso e as ações de combate ajudaram a reduzir os casos nas últimas semanas, mas a atenção precisa ser mantida. “Observamos a necessidade de prosseguir com as medidas preventivas para evitar um aumento de casos quando as condições climáticas forem favoráveis”, reforçou.

    Alta nos casos de chikungunya

    O mesmo boletim também indica 2.541 notificações de chikungunya no estado, sendo 835 casos prováveis e 666 confirmados. O número representa um aumento de 578,9% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 123 casos prováveis. Quatro mortes foram mantidas no balanço. Transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, a chikungunya provoca sintomas como febre alta, dores intensas nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, cansaço extremo e manchas vermelhas na pele. Em casos graves, pode levar à internação e até ao óbito, especialmente entre idosos e pessoas com doenças preexistentes. A SES alerta que, apesar das ações de controle realizadas pelos órgãos de saúde, a participação da população é decisiva para eliminar criadouros e reduzir o risco de novas epidemias.