Lula perde para Bolsonaro, Michelle e Tarcísio no 2º turno, diz pesquisa
7 de novembro de 2025
Levantamento do Instituto Gerp também afirma que o lulismo permanece forte, mas não apresenta sucessores
Uma pesquisa nacional do Instituto Gerp sobre a eleição presidencial de 2026, realizada entre 1º e 5 de novembro, confirma o embate entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. O petista, no entanto, perde para todos os nomes da direita no segundo turno. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas aparecem como alternativas a Bolsonaro. Michelle tem 30% no primeiro turno e apresenta uma porcentagem maior em relação a Lula no segundo (47% x 44%). Tarcísio aparece com 21%, contra 33% de Lula, e empata tecnicamente no segundo (44% x 43%). Bolsonaro mantém o maior índice de lembrança e é o único que venceria Lula: 47% x 42%.
Perfis distintos entre eleitores de Bolsonaro; Lula não tem sucessor
O Gerp afirma que Michelle simboliza o elo emocional e religioso do apoio a Bolsonaro, com força entre mulheres e evangélicos, enquanto Tarcísio se destaca como gestor técnico, com apelo urbano e de classe média. “Bolsonaro ainda é o epicentro simbólico, mas a direita já reconhece alternativas consistentes”, afirma Gabriel Pazos, presidente do Gerp. Ainda de acordo com o instituto, sem candidatura confirmada, Bolsonaro mantém alto poder de transferência de votos. Entre seus eleitores, 30% preferem Michelle; 24%, Tarcísio; e 7%, Eduardo Bolsonaro. No campo lulista, o cenário é mais fragmentado. Caso Lula não concorra à reeleição, Geraldo Alckmin (24%) e Fernando Haddad (23%) disputam a preferência, seguidos por Flávio Dino (9%) e Camilo Santana (5%). Mais de um quarto dos entrevistados (26%) afirmou não apoiar nenhum nome. O resultado revela que o lulismo segue forte, mas tem dificuldade em transferir o capital político do presidente a outros quadros do governo.
Entrevistados preferem Tarcísio no Governo de São Paulo
Alguns governadores também despontam regionalmente: Ratinho Jr. (PSD-PR) alcança 30% no Sul em cenários específicos, enquanto Romeu Zema (Novo-MG) e Ronaldo Caiado (União-GO) mantêm bons índices em seus Estados. Apesar da boa posição nacional, 52% dos entrevistados preferem que Tarcísio siga no governo paulista. Apenas 20% gostariam que ele concorresse à Presidência, e 28% não souberam responder.
Com informações Revista Oeste
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