PT vai à China para ampliar laços com o Partido Comunista
20 de novembro de 2025
Representantes do PCdoB, Psol, PDT e PSB também participaram da ‘missão’
Uma delegação liderada por integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) e de outros partidos de esquerda brasileiros esteve na China de 30 de outubro a 7 de novembro para conhecer experiências de formação ideológica do Partido Comunista Chinês (PCCh) e ampliar a cooperação entre as siglas. A missão teve participação de representantes de PCdoB, Psol, PDT e PSB, a convite do Departamento Internacional do Comitê Central do PCCh. Segundo o PT, a viagem “marcou novo capítulo nas relações entre os partidos” e buscou fortalecer a ação institucional e o “desenvolvimento soberano”. A legenda afirma ter sido representada por Tássia Rabelo, secretária nacional de Formação e Educação Política; Claudinha Lima, secretária nacional de Nucleação; e Luiza Dulci, vereadora de Belo Horizonte.
Mais detalhes da visita de representantes do PT à China
Em atividades em Guangzhou, Hefei e Pequim, a delegação visitou a Escola Central do PCCh, centro de doutrinação política do regime, além da Universidade Agrícola de Anhuí e empresas como BYD e Gotion High-Tech, referências no setor de tecnologia e energia. “As visitas evidenciaram o papel central do Estado no planejamento de longo prazo e na condução de políticas que articulam inovação tecnológica, sustentabilidade e justiça social”, escreveu o PT, em um artigo publicado no site do partido. “A lógica que orienta o modelo chinês se apoia em um princípio simples e profundo: servir ao povo”. O PT destacou que, para o PCCh, a formação política é o “coração da estratégia socialista”, base da continuidade e disciplina do projeto chinês. A comitiva participou de jantar com o vice-ministro Ma Hui, que, segundo o PT, ressaltou a importância do Brasil no fortalecimento das forças progressistas do chamado Sul Global. A escola foi criada em 1933 como Escola Marx de Comunismo do Comitê Central do Partido Comunista da China. Hoje, é a instituição máxima dentro de uma rede de cerca de 2,7 mil escolas partidárias. Ela é responsável por formar os quadros do PCCh, oferecendo cursos de ideologia do partido, governação e ciências sociais, além de mestrados e doutorados. A escola prepara líderes em vários níveis, desde ministros, funcionários públicos e dirigentes de universidades. Também forma especialistas em ideologia, propaganda e educação. A instituição já foi dirigida pelo próprio Mao Tsé-Tung, entre 1943 e 1947.
Com informações Revista Oeste
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