Estudo coloca SC com a menor taxa de homicídios do país a cada 100 mil habitantes

Estudo coloca SC com a menor taxa de homicídios do país a cada 100 mil habitantes

23 de março de 2016 Off Por Chapecó



  • Santa Catarina aparece mais uma vez com a menor taxa de homicídios por 100 mil habitantes entre os demais estados brasileiros. Pelo estudo, o Estado teve em 2014 a taxa de 12,7 homicídios por 100 mil habitantes, a mais baixa do Brasil, seguida de São Paulo com 13,4 homicídios por 100 mil habitantes.

    Elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão ligado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão do governo federal, em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ONG especializada no assunto, o estudo analisou os dados mais recentes do Ministério da Saúde sobre mortes violentas intencionais, referentes ao ano de 2014, quando quase 60 mil pessoas foram assassinadas no país.

    “Este estudo do IPEA representa, entre outros pontos, que estamos no caminho certo. Entre outros fatores destaco a efetiva integração dos organismos de segurança, e instituições como Poder Judiciário e Ministério Público, no combate ao crime”, disse o Secretário da Segurança Pública, César Augusto Grubba.

    Grubba também corrige a taxa de homicídios por cada grupo de 100 mil habitantes. Segundo ele, em 2014 a estatística oficial da SSP fechou o ano com uma taxa de 11,3 mortos e em números absolutos o registro de 760 homicídios dolosos.

    Letalidade policial

    O trabalho do Ipea também apresentou números da letalidade policial. Em 2014, SC teve 42 mortes por letalidade policial. Os Estados que registraram o maior número de mortes por intervenções policiais foram São Paulo (234), Rio de Janeiro (245) e Bahia (97).

    “Os criminosos são cada vez mais audaciosos e partem para o enfrentamento. Também temos a fragilidade da legislação penal. Hoje a regra é a liberdade, a exceção é a prisão”, observou Grubba.

    “Santa Catarina é o Estado com o menor índice de letalidade. E isto não é por acaso. Decorre de um foco específico, tanto da Polícia Militar quanto da Polícia Civil, no tocante à repercussão das ações policiais na sociedade, prevalecendo sempre a proteção à vida”, concluiu o secretário.

    Fonte: Cidadão no Comando