Acidente com voo da Chapecoense completa 3 anos com homenagens em Chapecó

Acidente com voo da Chapecoense completa 3 anos com homenagens em Chapecó

29 de novembro de 2019 Off Por Editor



  • Arena Condá está aberta para visitação e haverá caminhadas na cidade no Oeste de SC. Chapecoense ainda responde a 28 ações judiciais relacionadas ao acidente que resultou na morte de 71 pessoas na Colômbia em 2016.

    Há três anos, um acidente aéreo comovia toda a torcida de um time do Oeste catarinense, sentimento que se espalhou ao redor do mundo. Em 29 de novembro de 2016, o voo da empresa LaMia que levava jogadores e funcionários da Chapecoense, além de jornalistas, convidados e da própria tripulação do avião, caiu em Medellín, na Colômbia. Sobreviveram seis pessoas. Outras 71 morreram no acidente.

    Em Chapecó, cidade de origem do time, haverá homenagens às vítimas na noite desta sexta-feira (29). Durante todo o dia, o estádio Arena Condá está aberto para visitação do público.

    A primeira ação será às 19h no Átrio Davi Barella Dávi, anexo ao estádio, e que foi criado em homenagem às vítimas da tragédia. Lá, os familiares delas irão plantar lírios da paz. O ato será aberto ao público.

    Depois, acontecerá uma caminhada, com torcedores e familiares, em direção à escadaria da Catedral Santo Antônio, onde ocorrerá uma reflexão coletiva com a participação de líderes religiosos. Além disso, as luzes natalinas da cidade serão ligadas em forma de homenagem.

    Essas outras duas ações ocorrem logo após a plantação dos lírios. Às 19h30, haverá o encontro da torcida e início da caminhada. Para as 20h, está marcado o ato religioso na escadaria da catedral.

    Ações judiciais
    Responsável por alugar a aeronave da empresa LaMia, a Chapecoense ainda responde a 28 ações judiciais, entre trabalhistas e cíveis. Até o momento, foram 45 acordos realizados.

    Desde a tragédia, o clube foi acionado 56 vezes na Justiça. Destas ações, 38 foram trabalhistas, ou seja, de familiares de jogadores e outras pessoas que trabalhavam para a Chapecoense ou eram prestadores de serviço. As outras 18 foram cíveis, propostas por parentes de vítimas que não possuíam contrato de trabalho com a equipe, como diretores, jornalistas e convidados.

    Disposta a entrar em acordo com os familiares, a Chapecoense já realizou 17 pactos extrajudiciais, em pedidos que não foram para a Justiça. Dos que se tornaram ações, 28 também acabaram em acordo.

    Até esta sexta, o clube respondia a 10 ações trabalhistas e a 18 ações cíveis, onde ainda não houve acordos.

    O prazo para o ingresso de ações trabalhistas se encerrou no aniversário de dois anos da tragédia, em 2018. A exceção é para funcionários e atletas com filhos menores de 18 anos, que só poderão mover processo quando completarem a maioridade. As cíveis possuem um maior prazo para serem impetradas.

    Com informações G1 SC