Boteco do Moisés: Governador gastou mais de R$ 600 mil em festa de aniversário

Boteco do Moisés: Governador gastou mais de R$ 600 mil em festa de aniversário

20 de julho de 2020 Off Por Eduardo Grassi



  • Pois é, residindo há um ano e meio na Casa da Agronomica tendo como fiadores 72% dos votos dos catarinenses, o governador Moisés feriu o regulamento da credibilidade transformando uma residência oficial no Boteco do Moisés e local de produção de cerveja. O mesmo Moisés que durante a campanha dizia que iria transformar a Casa da Agronômica num museu. O mesmo Moisés que mudou de ideia ao assumir esquecendo o que falou, decidindo então morar na Casa da Agronômica, alfinetando os antecessores ao afirmar que não teriam excessos e muito menos luxo. Demonstrando que o que fala não é exatamente o que faz. Sem luxo, sem excessos? Só que conta com uma empresa de Tubarão para organizar festas, inclusive dos seus 52 anos , tanto que o gasto em 2019 foi de R$ 657 mil segundo denúncias apresentadas no Parlamento. E coincidentemente a proprietária da empresa está lotada na Casa Civil recebendo salário de R$ 10 mil e com direito a carro oficial. Foi apresentada uma Proposta de Sustação pelo deputado Jessé Lopes , acabando com o sigilo na prestação de contas da Casa da Agronomica. Por que sigilo? Trata se de dinheiro público. E o STF só permite sigilo em residência oficial com gastos em segurança. A Proposta foi aprovada por unanimidade pela Comissão de Constituição e Justiça com relatoria do deputado Vampiro. E ferindo ainda mais o regulamento da credibilidade surge a compra criminosa de respiradores e com pagamento de R$ 33 milhões antecipados, onerando o Estado. E com isso, segundo parlamentares, se estabeleceu a cronologia da mentira onde o governador entra em várias contradições, que confirmam que na verdade ele sabia de todo o processo, mas tenta desmerecer a inteligência, principalmente, dos fiadores do seu mandato e já não são tantos. E em razão disso e muito mais, pois há também ações consideradas ilegais confirmadas pelo Tribunal de Contas, existem várias “ordens de despejo” na Assembleia.

    Paulo Alceu NDMAIS.