Servidores do IMA promovem paralisação por melhores condições de trabalho

Servidores do IMA promovem paralisação por melhores condições de trabalho

5 de agosto de 2021 Off Por Editor



  • Os servidores do Instituto do Meio Ambiente (IMA), iniciaram no dia 30 de julho uma paralisação parcial nas atividades realizadas. As principais reivindicações do movimento são pelo cumprimento da Lei Estadual n° 17.354, que em 2017, extinguiu a FATMA criando o IMA e apontando como uma das diretrizes para mudança a reestruturação do órgão ambiental.

    A Associação dos Servidores do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (ASSIMA) cobra que seja colocada em prática a “Proposta de Reestruturação do Instituto e Implantação do Plano de Cargos e Carreira dos Servidores do IMA”, que de acordo com o engenheiro ambiental e servidor do IMA de Itajaí, Wagner Cleyton Fonseca deveria ter sido efetivada até 2019.

    “O conteúdo da lei tem um artigo que fala que o plano de cargos, carreiras e vencimentos do IMA deveria ser estipulado até 2019, e passados dois anos, até agora o governo não criou esse projeto e enviou para Assembleia Legislativa”, destacou.

    O servidor revela que a reivindicação não é apenas focada na questão salarial, a categoria também pede que sejam realizadas ações para melhorar as condições de trabalho.

    “A nossa demanda não é apenas por salários, se isso fosse já teríamos aceitado a proposta do governo que iria nos dar uma gratificação. Não é esse nosso objetivo, nós queremos um órgão mais forte e efetivo, nós queremos a integração dos sistemas digitais do IMA, contratação de mais servidores, que tenhamos competência para fiscalizar e auditar as licenças auto declaratórias que são as licenças automáticas e o julgamento dos autos de infração que estão parados”, justifica.

    Wagner ainda relata que faltam equipamentos de proteção individual além de necessidade da contratação de servidores para reforçar a equipe de algumas regionais.

    “Nós temos regionais com dois, três servidores para atender 18, 20, 25 municípios, o equipamento de proteção individual é exigido para entrar nas empresas, mas nós não temos, tem servidores que tiram do próprio bolso para pagar um capacete ou óculos para entrar nas empresas, além dos carros em situação complicada nas regionais com mais de 150 mil quilômetros rodados e sem a manutenção devida colocando em risco a vida do servidor”, contou.

    A paralisação não tem uma data definida para ser finalizada, os servidores seguem realizando os autos de fiscalização pendentes e analisando as condicionantes de licenças, em contrapartida a emissão de novas licenças ambientais estão paradas.