Natal deve gerar 109,4 mil empregos temporários no país

Natal deve gerar 109,4 mil empregos temporários no país

27 de outubro de 2022 Off Por Editor



  • Projeção da CNC aponta para maior número de contratações em supermercados e lojas de roupa

    Pouco mais de 109,4 mil vagas temporárias devem ser abertas no mercado de trabalho durante o período natalino. A projeção, feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é a maior já feita em nove anos, quando, em 2013, foram abertos 115,5 mil postos de emprego.

    Regionalmente, São Paulo (30,3 mil), Minas Gerais (12,2 mil), Paraná (8,9 mil) e Rio de Janeiro (8 mil) concentrarão 54% da oferta de vagas para o Natal deste ano. Os maiores volumes de contrato devem se concentrar no ramo de hiper e supermercados, no qual a previsão é de 45,5 mil vagas temporárias, e no setor de vestuário, com 25,8 mil.

     

    O salário médio de admissão, por sua vez, deverá alcançar R$ 1,6 mil, avançando 2,5% em termos nominais, na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 1,5 mil). Os valores mais altos, de R$ 2,3 mil, devem ser pagos pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação, enquanto o ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos deve pagar em torno de R$ 1,8 mil.

    No geral, a previsão é que haja um aumento de 2,1% nas vendas de fim de ano no varejo. O ramo de hiper e supermercados tende a registrar alta de 4,8% nas vendas, já descontada a inflação. Por outro lado, as vendas nas lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos devem cair 3,4% em relação ao ano passado.

    “Essa perspectiva decorre do somatório entre a desaceleração da inflação e o encarecimento do crédito, já que a taxa de juros de operações envolvendo pessoas físicas atingiu o maior patamar desde abril de 2018, o que favorece as compras em segmentos que dependem menos de empréstimos e financiamentos”, explica o economista Fabio Bentes.

    Em 2021, 97 mil trabalhadores temporários foram contratados, 46% a mais do que o registrado em 2020, o primeiro ano da pandemia de covid-19. Dois meses antes dos Natais de 2020 e 2021, a circulação de consumidores no varejo ainda estava, respectivamente, 22,1% e 4,8% abaixo do nível pré-pandemia. Atualmente, o fluxo nas lojas já é 3,1% acima do período anterior ao início da crise sanitária.

    Com informações Extra