Chapecó: o polo catarinense do Agronegócio

Chapecó: o polo catarinense do Agronegócio

24 de março de 2017 Off Por Chapecó



  • Não é de hoje que a Capital do Oeste Catarinense traz na sua raiz econômica o Agronegócio como grande propulsor de seu desenvolvimento. A cidade de Chapecó é considerada a Capital do Agronegócio por concentrar os maiores frigoríficos e cooperativas agrícolas do país. Prestes a completar 100 anos, o Município é hoje a sétima maior economia do Estado, com um PIB de 7,7 bilhões segundo a Secretaria de Fazenda, e com um crescimento no setor agrícola de 23% no ano passado.

    Mesmo desafiado a driblar o revés econômico que o país enfrenta, o Município demonstra que o capital e o social caminham na mesma direção. O segmento industrial conta com 258 indústrias, as quais empregam diretamente mais de 14 mil pessoas. Somente as três maiores agroindústrias do Município, contam com aproximadamente de 12 mil empregados, o que representa cerca de 20% dos empregos formais de Chapecó. Segundo o Prefeito Luciano Buligon, foi o setor agroindustrial que sustentou a economia do Município nos últimos anos. “Se não fosse o agronegócio nós teríamos sentido muito mais os impactos desta crise no Brasil. Apesar das dificuldades e da arrecadação municipal depender da economia nacional, foram as agroindústrias que mantiveram a economia aquecida”, explica Buligon.

    Mas para que a grande engrenagem do agronegócio possa girar, além de incentivar o setor primário, o Município não mede esforços em potencializar e fortalecer as atividades do campo e propriedades rurais. Dados da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente mostram que a área agroindustrial movimentou em 2016 mais de 400 milhões de reais. Desse montante 92% são provenientes do setor proteico.

    Incentivos à cadeia produtiva

    Para manter a qualidade e desenvolvimento do setor, o trabalho começa no campo. O apoio às cooperativas e ao associativismo rural  é o incentivo para que os agricultores permaneçam na terra produzindo. Para isso, a Administração investe em programas como o bônus fiscal, um auxílio ao produtor para que ele intensifique a produção. Investimento também na construção de fontes de água, beneficiando as famílias que vivem no meio rural.

    Isso reforça o quanto a sustentabilidade do setor é importante para o Município e as demais regiões do Estado. O sistema integrado que o agronegócio faz parte é um trabalho coletivo e que traz reflexos no dia a dia do cidadão. A arrecadação de ISS em Chapecó por parte das empresas ligadas ao setor agropecuário gira em torno de 1 milhão e 400 mil reais por ano, dado que demonstra a relevância e o impacto desse mercado na economia do Município. “Hoje é impossível gerir a cidade sem o agronegócio. Se este setor parar o Município também vai parar. Precisamos lembrar e reforçar que as Agroindústrias da nossa região possuem status internacional, são reconhecidas mundialmente pela excelência do que produzem”, reforça Luciano Buligon.

    Chapecó Solidária: Carne Forte

    Por isso, a Administração Municipal apoia ato que acontece neste sábado (25) em defesa da eficiente cadeia produtiva do agronegócio. O movimento Chapecó Solidária – Carne Forte inicia às 10h em frente à Praça Coronel Ernesto Bertaso e é promovido pelo Conselho Empresarial de Chapecó (CEC) e a Sociedade Amigos de Chapecó (SAC).