Mulher fica sem luz, aciona empresa de energia e é estuprada por funcionário terceirizado

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Copel afirma que empresa terceirizada desligou o funcionário após a denúncia

Um homem de 33 anos foi indiciado por estuprar uma mulher dentro da residência dela, durante um atendimento de reparo elétrico, nos Campos Gerais do Paraná. O crime aconteceu em maio deste ano e envolveu um funcionário terceirizado da Companhia Paranaense de Energia (Copel). Segundo o relato da vítima à Polícia Civil, ela havia chamado o serviço da Copel porque sua casa ficou sem luz. Dois técnicos terceirizados foram até o local. Durante o atendimento, um deles pediu para ir até o porão com a mulher, alegando que precisava pegar uma ferramenta. Nesse momento, segundo a denúncia, o técnico a beijou à força e cometeu o estupro. “No momento eu fiquei em choque, sem saber o que fazer, houve penetração […], eu não queria aquilo, mas não consegui falar na hora. Depois de alguns segundos eu falei pra ele parar porque fiquei com medo de engravidar, daí ele parou e a gente subiu pra casa”, disse a mulher em mensagem enviada por e-mail às autoridades dias depois do crime. A delegada Cláudia Kruger, da Polícia Civil do Paraná, informou que a empresa terceirizada foi notificada e colaborou com a investigação, ajudando na identificação do agressor. Em nota, a Copel afirmou que, ao receber a denúncia, acionou a Delegacia da Mulher em Ponta Grossa e que a empresa terceirizada desligou imediatamente o funcionário acusado. “A Copel informa que, tão logo foi recebida a denúncia envolvendo funcionário de empresa terceirizada, oficiou, no dia 6 de junho de 2025, a referida empresa sobre a acusação e solicitou apuração a respeito. No mesmo dia 6 de junho a Copel procurou a Delegacia da Mulher em Ponta Grossa para se colocar à disposição e colaborar na investigação. A empresa terceirizada comunicou a Copel que o funcionário acusado foi desligado dos seus quadros. O assunto segue com as autoridades policiais”, diz o comunicado.

Com informações de Massa | SBT