Jardineiro é condenado a 24 anos por matar idosa com picareta em SC

Denunciar Conteúdo

Motivo: *
Direitos Autorais Spam Mentira

Seu Nome: *

Seu Email: *

Detalhes: *

Enviar Denúncia

O crime ocorreu no dia 7 de dezembro de 2023 e chocou toda a região Sul de Santa Catarina

O Tribunal do Júri da Comarca de Criciúma condenou na última quinta-feira (21) o jardineiro acusado de matar uma idosa de 66 anos, para quem trabalhava, a 24 anos, oito meses e 12 dias de reclusão em regime inicial fechado. O crime ocorreu no dia 7 de dezembro de 2023 e chocou toda a região Sul de Santa Catarina. Na ocasião, a vítima preparava um café em sua casa quando saiu até o pátio e foi surpreendida pelo agressor. O homem desferiu pelo menos quatro golpes contra ela utilizando o cabo de uma picareta. O ataque foi considerado bárbaro e sem motivação esclarecida.

Julgamento marcado por emoção

Antes do início da sessão, familiares e amigos da vítima realizaram um ato em frente ao Fórum de Criciúma, exibindo cartazes que pediam Justiça e camisetas estampadas com o rosto da idosa. Durante o julgamento, acompanharam cada momento da audiência de forma emocionada. “Ela era uma pessoa querida, mãe de dois filhos, vítima de um crime bárbaro. A família tem enfrentado muita dor, mas hoje espera que a Justiça seja feita e que esse caso sirva de exemplo para que outras famílias não passem pelo mesmo sofrimento”, declarou o tio da vítima, Jonei Zanette.

Condenação

O Conselho de Sentença acolheu integralmente a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que enquadrou o caso como homicídio duplamente qualificado por dificultar a defesa da vítima e pelo fato de ter sido cometido contra pessoa idosa. Em plenário, o Promotor de Justiça Fernando Rodrigues de Menezes Júnior destacou a gravidade da conduta: “O Ministério Público entende que hoje foi dada a resposta que a sociedade e, sobretudo, a família da vítima esperavam. A condenação demonstra que crimes bárbaros como este não ficarão impunes e reafirma o compromisso da Justiça com a proteção da vida.”

Cumprimento da pena

O réu não poderá recorrer em liberdade e foi encaminhado diretamente ao presídio para dar início ao cumprimento da pena. O valor simbólico da condenação, segundo o MPSC, está em reafirmar que a violência contra idosos e crimes de tamanha brutalidade serão tratados com a devida severidade pela Justiça.