Prefeito de Xaxim recusa atender servidores e pede auxílio da PM para sair escoltado da Prefeitura

Prefeito de Xaxim recusa atender servidores e pede auxílio da PM para sair escoltado da Prefeitura

23 de junho de 2017 Off Por Eduardo Grassi



  • Servidores Municipais de Xaxim iniciaram na manhã da quinta-feira (22), a greve geral da categoria, depois que o prefeito Lírio Dagort (PSD) se recusou a sentar e negociar com os servidores os reajustes reivindicados pela categoria. Nesta sexta-feira (23), os servidores se aglomeraram em frente ao centro administrativo municipal e assim que as portas foram abertas todos entraram e tomaram as escadas e corredores do prédio onde permanecem sentados.

    De acordo com informações repassadas pelo comando da greve ao Ronda Policial, os servidores foram informados durante a manhã ainda que o prefeito não iria receber os representantes. Ao longo de toda a manhã o prefeito por duas oportunidades chamou a Polícia Militar para se fazer presente na prefeitura, num primeiro momento segundo informado ao Ronda Policial, o pedido do prefeito, foi para que os policiais retirassem os grevistas dos corredores, o que não ocorreu devido ao movimento ser pacífico. Na segunda vez que a PM foi chamada, os policiais fizeram a escolta do prefeito de seu gabinete até o estacionamento onde ele então pegou seu carro e saiu para almoçar. Durante a saída, Lírio foi de forma irônica aplaudido pelos servidores, que ficaram indignados pelo fato do prefeito ter retirado o policiamento das ruas de Xaxim para lhe fazer escolta pessoal, por medo de sentar para negociar com a categoria. Cerca de 200 funcionários municipais aderiram ao movimento grevista, o que representa cerca de 30% dos servidores efetivos do município de Xaxim.
    Reivindicações

    De acordo com o comando de greve, o Prefeito de Xaxim ainda não pagou a reposição da defasagem aos servidores, que tem data-base maio de 2016 no percentual de 3,47%, em atraso desde novembro de 2016, conforme Lei Municipal nº 169/2016. Reajuste aos professores também com data-base maio de 2016 no percentual de 4,47%, em atraso desde novembro. Além da reposição dos servidores (3,99%) e reajuste dos professores (7,64%) com data-base maio/17 a categoria também reivindica o cumprimento da Lei que concede aumento ao vencimento da equipe de enfermagem, jornada de trabalho dos Agentes de Saúde, 2% de acréscimo na Regência de Classe dos professores, 2% de Progressão aos professores e 1% de Progressão por Mérito a todos os servidores.

    Fonte: Flávio Carvalho/Ronda Policial