Cartilha mostra importância de contribuir ao fortalecimento da representatividade do trabalhador

Cartilha mostra importância de contribuir ao fortalecimento da representatividade do trabalhador

18 de setembro de 2018 Off Por José Carlos de Linhares



  • Chapecó (18.9.2018) – Sacola vazia não fica em pé. A expressão popular serve perfeitamente para definir o momento vivido pelos trabalhadores e movimento sindical, neste período pós reforma trabalhista. A comparação é do sindicalista e bacharel em direito, Vilson Silveira, feita em ato de lançamento da Cartilha do Trabalhador. A publicação mobiliza a categoria por ele representada para a importância de “manter ativa e forte” a representatividade sindical. Sem contribuição o sindicato perde espaço e os profissionais ficam totalmente abandonados.

    A cartilha foi produzida pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Material Plástico de Chapecó – Stimpc, em duas versões. Uma para as regiões de Chapecó, Xaxim e Xanxerê, outra de Caçador e Videira. O dirigente explica que o material impresso conscientiza a classe representada para o fortalecimento da instituição sindical, fato que só poderá ocorrer com o trabalhador contribuindo. A contribuição mensal “é insignificante” diante dos muitos benefícios oferecidos, “conquistados em negociações feitas pelo sindicato”, argumenta. Convenções coletivas e acordos negociados pelo sindicato tem força de lei e as conquistas à categoria “nem sempre constam das legislações federais”.

    Silveira explica que não se trata de confronto entre capital e trabalho, mas sim da sobrevivência dos sindicatos “independentemente de ser de trabalhador ou patronal”. As relações de trabalho entre as partes são harmoniosas e os dois precisam da contribuição “para manterem as respectivas representatividades”. A cartilha do Stimpc faz chamamento neste sentido, alertando para “as traumáticas consequências” caso o sindicato seja enfraquecido.

    As vantagens de contribuir – Os textos da publicação admitem que o sindicato incomoda sim, “mas somente os patrões” a quem “não interessa trabalhador com sindicato”. No aspecto salarial, diz que sem sindicato o máximo que um trabalhador ganharia, seria o salário mínimo nacional. Somente os salários mais altos negociados pelo sindicato “já justificam plenamente a contribuição”. Argumentam, ainda, que se não tiver sindicato “o trabalhador não terá quem lute por ele”. Chama atenção para o fim do sindicato “caso o trabalhador não seja contribuinte”.

    A cartilha traça perfil sobre uma série de questões e oferece argumentos que provocam a categoria ao debate e a ter mais consciência sobre a importância do sindicato e da necessidade de contribuir para mantê-lo atuante e fortalecido. Mostra, ainda, extensa relação disponibilizando aos trabalhadores da categoria e suas famílias, mais de 1.300 convênios médicos, laboratoriais, clinicas e outras áreas da medicina. Mais, centenas de outros setores do comércio, indústria e prestação de serviços. Pelos convênios os descontos podem chegar a 50%.

    Aos contribuintes o sindicato oferece gratuitamente atendimento odontológico, assessoria jurídica e participação em sorteios de centenas de prêmios. O trabalhador que contribui tem à disposição também sede campestre com piscina, campo de futebol sete, salão de festas, quiosques e completa infraestrutura para os mais variados eventos.

    Foto – A Cartilha do Trabalhador está sendo distribuída à categoria profissional

    Assessoria de Imprensa Stimpc