
Dengue: Carnaval contra o Aedes aegypti
5 de fevereiro de 2016 A folia de carnaval em Chapecó vai ser fantasiada de combate ao Aedes Aegypti, a exemplo das estratégias de prevenção adotadas por municípios em todo o território nacional. O grito de ordem é barrar de todas as formas um possível avanço das três doenças que têm assombrado os governos, dengue, do Zika vírus e da febre Chikungunya. Durante os quatro dias de carnaval estarão atendendo normalmente o Pronto Atendimento da Efapi, e Unidade de Pronto Atendimento 24 horas.
O coordenador da Vigilância Ambiental, Junir Antônio Lutinski, revela que os agentes de combate a endemias estarão trabalhando normal na terça e quarta-feira, a intenção é manter o alerta à população sobre a necessidade da adoção de medidas que eliminem os potenciais criadouros do mosquito. Durante os quatro dias de carnaval cerca de 60 profissionais realizarão a distribuição de material informativo, visita a residências e estabelecimentos comerciais, além da cobertura de caixas de água e aplicação de inseticidas, além de atendimento a denúncias.
A Secretária de Saúde, Caroline Constanci Bettanin, assinala que durante todo ano de 2015 foi desencadeado um plano de eliminação aos possíveis habitats do mosquito, envolvendo direta e indiretamente todos os setores da pasta. “Desde o surgimento em 2013 do alerta contra a Dengue, Chapecó não baixou mais a guarda, e as iniciativa contra o Aedes Aegypti, não pararam e no carnaval não poderia ser diferente”, destaca. “Uma das estratégias desenvolvidas foi a setorização, pois desta forma o agente de endemias se inseriu na comunidade o que tem facilitado seu trabalho” reforça.
Fiscalização e atendimento as denúncias
A partir do momento em que os agentes de combates a endemias tomam conhecimento de uma área de risco (presença de água acumulada e de recipientes que possam acumular água), é desencadeado todo um trabalho para erradicação deste cenário.
Passo a passo…
• Diálogo e orientação com o proprietário e a comunidade na tentativa de sanar o problema.
• Caso não seja possível, é redigido um comunicado para a Vigilância Ambiental ([email protected]) ou ligação para 33191407.
• Uma equipe da vigilância fará uma visita e inspeção no local.
• Em caso de mato alto e depósito de lixo pode entrar em contato direto com o setor de Fiscalização de Obras e Posturas.
• As multas podem variar de 1.000 a 20.000 UFRM (R$ 3.300 a R$ 60.000).
Tecnologia no combate a dengue
A guerra ao mosquito e seus possíveis habitats ganhou um poderoso aliado no mês de maio com a utilização de um drone, objeto voador não tripulado, que pode sobrevoar áreas e imóveis que os agentes não têm acesso e colher informações sobre possíveis criadouros. Caroline, avalia que o advento desta tecnologia assegurou maior eficiência e rapidez na identificação e eliminação de criadouros do Aedes.
Orientação à população:
– Não jogue lixo no quintal, terrenos baldios e vias públicas. Este material exposto à chuva é o maior criadouro do mosquito Aedes em Chapecó;
– Mantenha cisternas, tambores e latas com água bem fechados. Os recipientes com água da chuva representam o segundo maior tipo de criadores de mosquitos na cidade de Chapecó;
– Não deixe piscinas plásticas ou de lona com água por mais de três dias, além de esfregar as bordas para afastar o risco da permanência de ovos do mosquito. Estas piscinas representam a terceira maior causa de criação de mosquito na cidade.
– Uso diário do repelente e colocação de telas em janelas.
Chapecó / Balanço
• 2014 – 3 casos importados
• 2015 – 34 casos autóctones + 13 importados
• 2016 – 0 casos autóctones + 3 importados, 46 aguardando resultado de exames
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