Ex-vereadora de SC suspeita de matar marido é presa e afirma ter jogado arma em rio e revela motivação do crime

Ex-vereadora de SC suspeita de matar marido é presa e afirma ter jogado arma em rio e revela motivação do crime

21 de junho de 2025 Off Por Editor



  • O delegado Elder Arruda, responsável pelo caso, confirmou que Adriana foi levada para a Central de Plantão e que será autuada em flagrante

    A ex-vereadora do PT Adriana Terezinha Bagestan, suspeita de matar o marido com um tiro na cabeça enquanto ele dormia, em Paial, no Oeste de Santa Catarina, foi localizada e presa pela Polícia Civil na noite desta sexta-feira (20). Segundo a investigação, ela admitiu ter jogado a arma do crime em um rio. O delegado Elder Arruda, responsável pelo caso, confirmou que Adriana foi levada para a Central de Plantão e que será autuada em flagrante. “A Polícia Militar conseguiu localizar a suspeita e está levando para a Central de Plantão. Vou fazer o laudo da prisão em flagrante para que ela permaneça presa e pedir a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva”, disse Arruda. Apesar da prisão, o revólver utilizado no crime ainda não foi encontrado. “Adianto que a arma de fogo não foi localizada. De acordo com ela, jogou no rio”, completou o delegado. A ex-vereadora Adriana Terezinha Bagestan revelou aos policiais militares a motivação do crime. Ela afirmou sofrer violências psicológicas e físicas por parte do companheiro. Além disso, Adriana contou que era forçada a contrair dívidas que já se aproximavam de R$ 1 milhão. Ao ser questionada, a mulher teria dito que “não aguentava mais as violências” e que temia ser morta pelo companheiro caso tentasse se separar. “Confessou que teria praticado o crime e teria jogado arma de fogo no rio, após o fato. Ela informou à Polícia Militar que era vítima de violências psicológicas e diversas violências domésticas, provavelmente ameaças e lesões corporais”, informou o delegado Elder Arruda, responsável pelo caso. O caso segue sendo investigado como homicídio qualificado. A suspeita é de que Adriana tenha atirado contra o marido, Sedinei Wawcziniak, enquanto ele dormia, durante a madrugada. Logo após o crime, ela fugiu com os filhos do casal, de 6 e 12 anos, e passou por casas de familiares até desaparecer em um carro branco, sem placas identificadas. Adriana, que foi eleita vereadora em 2020 pelo PT, não ocupava cargo público atualmente. O crime abalou a cidade, que tem menos de 2 mil habitantes. De acordo com o delegado Elder Arruda, familiares da suspeita afirmaram que o relacionamento entre o casal era conturbado e que Sedinei seria um “péssimo marido”. No entanto, não há registros oficiais de violência doméstica ou ocorrências policiais anteriores envolvendo os dois.