Com aumento de focos do Aedes aegypti, SC define protocolo de emergência

Com aumento de focos do Aedes aegypti, SC define protocolo de emergência

10 de setembro de 2025 Off Por Editor



  • O documento, válido para a temporada 2025/2026, traz diretrizes e estratégias para preparar e orientar municípios diante de possíveis cenários de aumento de casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti

    A Secretaria de Estado da Saúde (SES) atualizou o Plano de Contingência para enfrentamento da dengue, zika e chikungunya em Santa Catarina. O documento, válido para a temporada 2025/2026, traz diretrizes e estratégias para preparar e orientar municípios diante de possíveis cenários de aumento de casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. O plano está estruturado em um cenário de preparação e três níveis de alerta, que variam conforme o avanço ou a gravidade das situações epidemiológicas. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, o objetivo é reduzir os riscos de epidemias e evitar óbitos relacionados às arboviroses. “O plano estadual propõe estratégias para a organização das ações em diferentes níveis, e serve de modelo para os municípios infestados se prepararem para agir de forma coordenada, com protocolos claros e ações integradas de acordo com a realidade local”, destacou.

    Ações previstas

    Com a chegada das altas temperaturas e do período de chuvas condições ideais para a proliferação do mosquito transmissor, a SES intensificou a preparação e revisão do plano, elaborado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE).

    Entre os principais eixos de atuação estão:

    • Gestão e coordenação das ações;
    • Vigilância epidemiológica e laboratorial;
    • Manejo do vetor;
    • Assistência ao paciente;
    • Comunicação e mobilização social.

    O diretor da DIVE, João Augusto Fuck, reforçou que o documento é essencial para garantir respostas rápidas em momentos críticos. “O Plano de Contingência é fundamental para atender situações de emergência relacionadas à circulação desses vírus, com respostas oportunas e adequadas, visando a integralidade das ações da Saúde, bem como o controle dessas doenças”, afirmou.

    Participação da população

    A SES alerta que, embora haja reforço das medidas governamentais, a colaboração da população é decisiva. A maioria dos criadouros do Aedes aegypti está dentro dos imóveis, o que exige cuidados simples, como eliminar recipientes com água parada. O Plano de Contingência já está disponível para consulta das equipes municipais de saúde e servirá como referência durante períodos de maior incidência das doenças.